Cerca de 2000 pessoas assistiram, no passado sábado, no Pavilhão Multiusos, ao XIII Festival de Patinagem Artística do Grupo Nun’Álvares de Fafe.
Quando se pensou que seria impossível superar o festival do ano anterior, eis que surge perante os olhos de um público já habituado à qualidade que o Grupo Nun’Álvares imprime a todas as suas iniciativas, um Festival fantastico, pleno de cor, magia, movimento e originalidade.
O tema escolhido para este ano foi A Selva “Welcome to the Jungle”, pelo que todo o cenário que envolvia o rinque foi construído à volta desse tema. Como já é hábito, o Presidente do Grupo e apresentador dos festivais, o Sr. Orlando Alves, surpreendeu tudo e todos com o seu fato tão original de “árvore”, enquadrando-se, na perfeição, no ambiente selvático que se viveu nessa noite.
Mas como selva sem animais não seria a mesma coisa, não faltaram leões, araras, abelhas, ursos, flamingos e até pinguins, personagens que os patinadores assumiram, desempenhando os esquemas na perfeição, apesar de os mesmos serem o culminar de menos de dois meses de treinos. Contámos também com a simpática presença do Jardim Zoológico da Maia que ofereceu entradas aos cerca de 350 atletas presentes. Aos 85 atletas do Grupo Nun’Álvares juntaram-se atletas de 18 clubes oriundos das Associações de Patinagem do Minho, Porto e Aveiro. De destacar, também, os convidados especiais: Paulo Santos, Vice-Campeão Europeu e Mariana Souto e José Souto, Campeões Europeus.
Muito mais do que um simples espetáculo de patinagem artística, este festival foi, uma vez mais, o fruto de muitas horas de dedicação à modalidade por parte dos atletas, das treinadoras e dos seccionitas, que tiveram a seu cargo toda a organização inerente ao evento. Foi também graças aos pais e familiares dos atletas que foi possível a realização de um espetáculo com estas proporções. Nada do que se viu neste festival foi encomendado a qualquer empresa ou confeção. Foi tudo projetado e feito por esta família de Nun’Alvaristas, sem que se tivesse pedido nada em troca. Nesta família faz-se o que se faz pelo gosto em ver a obra feita, pelo amor à modalidade, mas, sobretudo pelo amor aos atletas e o prazer de ver o brilho nos seus olhos. Todas as fases da confeção dos fatos estiveram ao cargo das mães e dos pais, desde as malhas, aos moldes, passando ao corte e à costura, cada um foi contribuindo, de forma primorosa, com aquilo que sabia e com a sua disponibilidade, sempre lutando contra o relógio. O mesmo se passou com o fantástico e impressionante cenário.
A grande questão agora será: qual é o desafio para 2014?