Camilo Castelo Branco nasceu em Lisboa a 16 de Março de 1825 e suicidou-se em S. Miguel de Seide (Minho) em 1 de Junho de 1890.
A sua existência, inquieta e tormentada,
insere-se no padrão romântico, mas a obra, copiosa, multifacetada, irregular, com frequentes sinais de genialidade, excede o romantismo como escola e mantém, em muitas páginas, viva actualidade.
O nascimento em Lisboa não marcou o futuro novelista; a sua obra seria antes o produto dos meios de província - o Porto, as vilas e aldeias do Minho e de Trás-os-Montes.
A sua obra, escrita entre Lisboa, Vila Real, Porto, retrata o ambiente que o rodeia nas diversas etapas da suo vida. Em muitas das suas novelas se patenteia uma vocação realista não obstante o idealismo e os processos românticos: Camilo observa costumes e tipos que o rodeiam, dá relevo ao papel do dinheiro, reproduz fielmente o estilo coloquial das personagens do povo, o que implica análise psicológica certeira, e relata
com extrema precisão os lances dramáticos.
A comédia teatral "O Morgado de Fafe em
Lisboa" data de 1861, altura em que Camilo se encontrava preso na cadeia da Relação do Porto, em cumprimento de um processo-crime instaurado contra ele e Ana Plácido, por adultério.
Por ordem de entrada em cena:
José Miguel Dias | Luís Pessanha |
André Cunha | Francisco de Proença |
Sara Silva | Dona Leocádia |
Cátia Marinho | Baronesa de Cassurrães |
Ana Luísa Rodrigues | 1.ª Dama |
Andreia Fernandes | 2.ª Dama |
Anabela Teixeira | 3.ª Dama |
Norberto Cunha | Barão de Cassurrães |
Filipe Galvão | João Leite |
Daniel Pinto | Morgado de Fafe |
Eugénio Pereira | António Soares |
Pedro Nogueira | Escrivão |
Sílvia Gomes | Juíza |
Ana Silva | Criada_1 |
Diana Silva | Criada_2 |